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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sexo frágil. Quem foi que disse?

Por Rogério Santana

As mulheres brasileiras provaram que o sexo feminino de frágil não tem nada. Pela primeira vez na história olímpica brasileira uma mulher conquistou uma medalha em esporte individual. Coube a judoca Ketleyn Quadros abrir as portas do pódio para que suas compatriotas fizessem estragos nas Olimpíadas de Pequim, na China.

Após o brilhante resultado do judô foi a vez da dupla Isabel Swan e Fernanda Oliveira conquistarem a primeira insígnia para a vela feminina do Brasil. O esporte que mais contribui para o esporte olímpico nacional com 16 medalhas viu nas águas de Qingdao a estréia das mulheres verde-amarelas no pódio do iatismo.

A derrota para as americanas no futebol, pode ter sido o maior sofrimento da delegação feminina brasileira nos Jogos. O time de Marta, Cristiane e Cia. tinha tudo para sair da China como campeã olímpica, mas como no esporte é preciso saber vencer e perder, as meninas do futebol mostraram que para chegar à final é preciso garra e coragem, sentimentos que muitas vezes os homens não demonstraram.

Mas após três medalhas bronzeadas, chegou o auge e ele não poderia ter escolhido uma pessoa melhor para representar a garra da mulher brasileira. Maurren Higa Maggi, depois de dois anos suspensa acusada de doping, a atleta de São Carlos voltou à pista e marcou um feito para o esporte feminino brasileiro. Com sua medalha de ouro no salto em distância, Maurren tornou-se a primeira mulher do Brasil a vencer uma prova individual em uma competição olímpica.

Para coroar a participação feminina de nossas atletas em Pequim, no penúltimo dia de competições, a campeã mundial de taekwondo Natalia Falavigna conquistou o oitavo bronze brasileiro na China.

Após uma semifinal conturbada e a decisão dos juízes, que levou a coreana naturalizada norueguesa, Nina Solheim à final, Natalia mostrou a força das brasileiras e conquistou o bronze ao vencer o combate contra a sueca Karolina Kedzierska.

Mas, o melhor ainda estava por vir. Sem medo de comparações a melhor seleção brasileira feminina de vôlei, chegou à final contra as americanas, credenciadas como favoritas, afinal não haviam perdido um set sequer em sete partidas disputadas.

Porém do outro lado da quadra estava a seleção americana conhecida por sua garra e determinação. Mas, não teve quem segurasse Sheila, Mari, Fabiana, Fabi, Walewska, Fofão e Cia. Com maestria as brasileiras deram um show e após quatro Olimpíadas parando na semifinal, o Brasil venceu por 3 sets a 1 e consagrou-se campeão olímpico de voleibol.

Seria injusto se falássemos da participação feminina nos jogos lembrando apenas das medalhistas, não podemos jamais esquecer da grande Edinanci Silva. Em sua quarta Olimpíada a judoca chegou bem perto de medalhar, mas bateu na trave ficando em quarto lugar.

A mesma posição das valentes Renata e Talita, do vôlei de praia, que enfrentaram nas semifinais, simplesmente as bicampeãs olímpicas e super-favoritas, as norte-americanas Walsh e May. Mesmo com muita garra as brasileiras perderam a medalha de bronze para a dupla chinesa Xue e Zhang Xi, mas não perderam a esperança de voltar a uma Olimpíada em Londres – 2012.

Provando que não estavam de brincadeira em Pequim, as atletas do revezamento 4X100, uma das provas mais nobres do atletismo, foram surpreendentes e chegaram bem próximo à medalha, um quarto lugar com valor de pódio.

As Olimpíadas de Pequim vão deixar inúmeros ídolos como o fantástico Michael Phelps e suas oito medalhas de ouro, mas parabéns as mulheres brasileiras que mostraram do outro lado do mundo a força de guerreiras que são. E parabéns ao povo brasileiro que pode se orgulhar de ter como compatriotas mulheres que fizeram história.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Esportes - Olimpíadas 2016. Será que dá para o Rio de Janeiro levar essa?

Por Fernando Costa

Sim ou não, só o tempo dirá. O Brasil e, particularmente, a cidade carioca têm interesse em sediar o evento há muito tempo. Mas por que será que não conseguiu?
Falta de infra-estrutura (que não é exclusividade do Rio) e violência são alguns fatores contra. Mas como acabar ou diminuir esse panorama para que a cidade receba os jogos? Simples. Investimento!
O poder público não pode negar a vocação esportiva do país. Nos últimos anos, sediamos grandes competições internacionais e, nos próximos, isso não vai mudar.
Inegavelmente, o Rio é a cidade mais conhecida do Brasil lá fora. Por que não explorar o potencial da cidade? Os Jogos Pan-americanos mostraram do que o Brasil é capaz. Evento bem organizado, claro que com suas falhas, mas nada que não possa ser corrigido até as Olimpíadas de 2016.
Os cariocas, além de terem a favor a experiência de sediar um Pan, podem aprender ainda mais com os próximos eventos que a cidade organizará, entre eles: o Campeonato Mundial de Futsal (2008), os Jogos Militares (2011) e a Copa do Mundo de 2014 (a final do evento acontecerá lá). Enfim, oportunidades para mostrar seu potencial para sediar grandes eventos internacionais não faltam. Resta esperar que os políticos acordem e vejam que o esporte pode ser um divisor de águas para o país!

OBS: A fase final da Liga Mundial de vôlei 2008 será no Brasil, e a cidade favorita para receber os jogos é o Rio de Janeiro. Outro evento que pode acontecer por lá é o Campeonato Mundial de Ginástica, também ano que vem.

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