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sábado, 10 de novembro de 2007

Música - Imagine a cena

Por Akio Uemura



Você está ouvindo rádio num dia desses de tempo estranho, quando o locutor anuncia uma música que lhe é familiar. Daquelas bandas que de vez em quando tocam em programas de flashback ou salpicam a programação quando tem espaço sobrando. Sua reação é abrir um sorriso maroto e esperar repleto de ansiedade por aqueles já conhecidos acordes...
Porém a música começa, mas aquela lembrança não vem.
Aí nós temos a sensação mais broxante do mundo, afinal nossa música não tocou.
Então a gente se pergunta:
“Que porcaria é esta?”
Pesquisando a gente descobre que um “espertinho” escreveu uma música e copiou o título de outra, já consagrada, para a sua.
Descobri isso após ouvir a chamada de “Eu Sei”, aproximadamente um ano atrás, e aguardar um “sexo verbal” que não veio, aliás o que apareceu foi umas “Papas na Língua” (não deu pra evitar o comentário!).
Também não foi fácil engolir a sugestão de meu professor de violão, tocar uma música chamada “Só Por Hoje”. Legião Urbana? Não! Detonautas Roque Clube! (decepção total...)
Não vou ser hipócrita e dizer que a Legião nunca fez isso, até porque ela tem uma composição chamada “Tédio (com um T bem grande pra você)”, lançada após “Tédio” do Biquíni Cavadão. Mas a banda deixa bem claro que não é a mesma coisa, afinal olha o tamanho do nome.
Entendam que não é uma crítica sobre as “VERSÕES COVER” (que serão tratadas em outra oportunidade) e sim contra a falta de criatividade e respeito com as criações alheias.
Então me ajudem:
“É correto se apropriar de títulos de outras músicas para as suas próprias?”

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