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domingo, 18 de janeiro de 2009

Sukiyaki - Comer e Ouvir

Por Akio Uemura


“Sukiyaki” é um prato camponês típico da culinária japonesa servido geralmente em dias frios. Sua característica mais marcante está no preparo do alimento, afinal o “sukiyaki” não foi criado para ser apreciado de maneira solitária. Uma panela e um fogareiro dispostos no centro de uma mesa onde todos se servem e repõem os ingredientes é a melhor forma de descrever o “sukiyaki”. Ele é uma experiência coletiva cujo objetivo é de reafirmar os laços familiares, afetivos e de amizade através da mesa, resguardando a cultura e tradição japonesa.

Outra coisa relacionada a esse nome é a música “Ue wo muite arukou”, mais conhecida como “Sukiyaki (Song)”. A canção interpretada por Kyu Sakamoto foi a única música em língua japonesa que conquistou a primeira colocação no “Billboard Pop Charts” em 15 de junho de 1963. Lançada pela Toshiba – EMI no Japão, Capitol nos Estados Unidos e HMV na Inglaterra, vendeu mais de 13 milhões de cópias internacionalmente.


Versão em japonês

Logo ganhou reconhecimento de inúmeros artistas que regravaram versões em inglês, espanhol, português e francês. Foi a versão feita na Inglaterra que ganhou o título mais conhecido, “Sukiyaki”, afinal o original era difícil de ser lembrado e pronunciado.

No Brasil ganhou o nome de “Olhando Para O Céu”, interpretado pelo Trio Esperança:


Versão em português

"Olhando para o céu
Eu sigo a caminhar
Onde estará meu amor
Em que estrela está
Todo esse bem que eu perdi
E que em vão tento encontrar.
Olhando para o céu
Estrelas me dirão
Que é bom sonhar
Ter alguém, que sonhar faz bem,
E até no céu fazem par
Os meus sonhos e os seus.
Há no meu olhar uma lágrima triste
Que não quer deixar
Que eu me esqueça de alguém
E eu sigo a caminhar
Tentando não chorar
Quero encontrar numa estrela
Esse alguém, meu bem
Que eu tanto amei, que se foi
E que um dia há de voltar."



Uma compilação das várias versões

sábado, 10 de novembro de 2007

Música - Imagine a cena

Por Akio Uemura



Você está ouvindo rádio num dia desses de tempo estranho, quando o locutor anuncia uma música que lhe é familiar. Daquelas bandas que de vez em quando tocam em programas de flashback ou salpicam a programação quando tem espaço sobrando. Sua reação é abrir um sorriso maroto e esperar repleto de ansiedade por aqueles já conhecidos acordes...
Porém a música começa, mas aquela lembrança não vem.
Aí nós temos a sensação mais broxante do mundo, afinal nossa música não tocou.
Então a gente se pergunta:
“Que porcaria é esta?”
Pesquisando a gente descobre que um “espertinho” escreveu uma música e copiou o título de outra, já consagrada, para a sua.
Descobri isso após ouvir a chamada de “Eu Sei”, aproximadamente um ano atrás, e aguardar um “sexo verbal” que não veio, aliás o que apareceu foi umas “Papas na Língua” (não deu pra evitar o comentário!).
Também não foi fácil engolir a sugestão de meu professor de violão, tocar uma música chamada “Só Por Hoje”. Legião Urbana? Não! Detonautas Roque Clube! (decepção total...)
Não vou ser hipócrita e dizer que a Legião nunca fez isso, até porque ela tem uma composição chamada “Tédio (com um T bem grande pra você)”, lançada após “Tédio” do Biquíni Cavadão. Mas a banda deixa bem claro que não é a mesma coisa, afinal olha o tamanho do nome.
Entendam que não é uma crítica sobre as “VERSÕES COVER” (que serão tratadas em outra oportunidade) e sim contra a falta de criatividade e respeito com as criações alheias.
Então me ajudem:
“É correto se apropriar de títulos de outras músicas para as suas próprias?”

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