Por Akio Uemura William Eugene Smith nasceu em 1918, Wichita, Kansas. Começou a fotografar aos 15 anos para dois jornais locais e formou-se na New York Institute of Photography.
Porém sua profissão começa a tornar-se interessante quando é convocado para ser correspondente na II Guerra Mundial. Durante este trabalho registrou a ofensiva norte-americana contra os japoneses, porém durante uma cobertura foi atingido por estilhaços de um míssil tendo o rosto bastante ferido.
"I forgot to duck but I got a wonderful shot of those who did... my policy of standing up when the others are down finally caught up with me."
Após dois anos de tratamento, cirurgias plásticas e muitas dúvidas sobre o futuro do fotógrafo, Smith volta ao trabalho ainda mais inspirado em defender seus ideais de “fotografia humanística” (“humanistic photography”).
“The world just does not fit conveniently into the format of a 35mm camera.”
Neste período filiou-se a Magnum Photos (1955) e em 1957 tournou-se membro cativo. Era tão dedicado ao fotojornalismo que era conhecido como um “trabalhador incansável” (“troublesome”) pelos colegas de profissão. Sua preocupação com a fotografia era tanta que quando morreu em 1978 de enfarto tinha apenas US$18 no banco.
“An artist must be ruthlessly selfish.”
Seus retratos transpiram emoções, tanto que os sentimentos dos personagens parecem saltar do papel e tocar quem estiver olhando pra eles. Seu estilo realmente humanizou a fotografia ao tirar o foco da situação, que geralmente era de guerra, conflito, e valorizar o ser humano, independentemente de sua posição ideológica, política, social ou econômica (“amigo”/”inimigo”).
:"Photo is a small voice, at best, but sometimes - just sometimes - one photograph or a group of them can lure our senses into awareness. Much depends upon the viewer; in some, photographs can summon enough emotion to be a catalyst to thought." Em 1980 foi criado o W. Eugene Smith Fund que promove o legado de Eugene e premiando fotógrafos por suas performances em campo. Os arquivos de W. Eugene Smith estão guardados no Center for Creative Photography emTucson, Arizona.
Mostrando postagens com marcador liberdade de expressão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador liberdade de expressão. Mostrar todas as postagens
domingo, 18 de janeiro de 2009
W. Eugene Smith: Um fotógrafo humanista
Postado por
Roda de Amigos
às
01:39
0
comentários
Marcadores: beleza, estética, fotografia, fotojornalismo, liberdade de expressão
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Política - Estado de emergência: uma ameaça à liberdade de expressão

Por Rogério Santana
A geopolítica mundial sofreu dois grandes abalos no último mês, isso porque o Paquistão e a Geórgia declararam estado de emergência ou estado de exceção, um recurso judicial que permite à polícia prender qualquer pessoa sem mandado de prisão, reprimir as manifestações e censurar as informações na mídia.
O general Pervez Musharraf declarou estado de emergência no Paquistão no dia 3 de novembro. Com isso, suspendeu a Constituição de 1973 e bloqueou o processo que julgava ser pertinente para a sua reeleição em outubro.
Da mesma forma, no dia 8 de novembro, a Geórgia amanheceu sob estado de emergência declarado pelo presidente Mikhail Saakashvili. Com a decisão, soldados saíram às ruas de Tbilisi, capital do país, para repreender os opositores do governo que há uma semana vinham fazendo manifestações públicas.
Bem, política pode não ser um assunto agradável para muita gente, mas gostaríamos de trazer à tona, em nosso blog, discussões relevantes como o uso da força militar para governantes continuarem no poder. Muitos utilizam a máquina pública para tentarem perpetuar-se no poder (vide Fidel Castro e Hugo Chávez) alegando que suas ações, às vezes repressivas, são para o bem de todos. Porém, ao meu ver, fica evidente, em muitos casos, que o que querem é continuar mandando e desmandando sem levar em consideração a opinião pública. Até que ponto a liberdade pode ser suprimida para garantir o poder a poucos?
Postado por
Roda de Amigos
às
18:27
0
comentários
Marcadores: Fidel Castro, Geórgia, Hugo Chávez, liberdade de expressão, Paquistão, Política
Assinar:
Postagens (Atom)